segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Lições sobre Mateus 28.18-20

Da esq. para dir. Presb. Carlos, Alberto, Franciele,André , Presb. Joel,  Júlia, Vinicius, Kevelyn  e pr Marcos Cruz  no culto de batismo e ceia realizado em 27/10/2019. foto: Maiara Pereira

A igreja deve dar atenção devida aos ensinos que tratam do desempenho dela no cumprimento da missão de evangelizar o mundo

Ao tratar com os discípulos sobre a evangelização, Jesus ensinou como eles deveriam realizar o trabalho. Na aula, ele destacou que para executar a tarefa é preciso ter uma ideia que os direcionem, exatamente, ao cumprimento da missão. Além disso, teriam que manter a igreja ativa e focada no processo educativo e de formação dos novos irmãos. Sobretudo aprofundou o processo pedagógico, ao qual a igreja deveria dar maior atenção.

O primeiro ponto do ensino foi o estratégico. A igreja precisa se movimentar, ser ativa e ir aos povos distantes das realidades propostas pelo Senhor. O próprio Cristo apresentou um plano estratégico para salvar as aldeias ainda não alcançadas pelo evangelho da graça. Na ocasião, ele enviou os discípulos para preparar o lugar onde ele haveria de pregar. Além dele, o apóstolo Paulo mostrou projeto de evangelização transcultural, como fez com Roma, quando quis ir à Espanha.

O segundo foi o produtivo. Não basta ir, é preciso produzir. A igreja não tem opção de ir e não produzir, antes, está claro que o dever engloba a produção de frutos que permaneçam até a vida eterna. Por que o Senhor fez a observação sobre frutos tão duradouros? Provavelmente, é possível que igreja apresente ou se contente com resultados terrenos, efêmeros e que não passem desta esfera de vida. Ou seja, entre os resultados passageiros, destaco o acumulo de riqueza, o sucesso profissional e coisas do gênero. Não digo que estes não devam ser observados pelo evangelista e pregador do evangelho da graça de Cristo, mas entendo que não deve ser o foco do semeador de boas novas.

O terceiro demostra que a missão é ritualística. Cristo mandou batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há quem diga que o cristianismo verdadeiro nada tem a ver com rituais. Se nada tem a ver, como explicar a questão das cerimonias que ele mesmo mandou realizar? O batismo é uma ordenança instituída pelo próprio Cristo, não pode ser esquecida, de forma alguma.

Sobre a questão pedagógica, no mínimo, por duas vezes Jesus falou sobre o tema, embora deu diferente angulação para os casos. Na primeira, falou sobre o dever de ir e discipular; na segunda, sobre ensinar a guardar. As duas estão no campo do ensino. Mas a primeira, tem a ver com prática, enquanto a segunda, com conteúdo. Não basta que a igreja faça discípulo, que as pessoas sejam parecidas com seus mestres. Antes, a igreja precisa preocupar-se, também, com a base do ensino oferecido, sobretudo, deve desenvolver um bom método de memorização. 

Portanto,  segundo o Pentatêuco, os pais receberam a missão de fazer com que seus filhos guardassem o Tanakh no coração. Para isso, tinham que empenhar várias ações e modos, que os fizessem memorizar. Nessa linha, os apóstolos usaram reunião nos lares, na igreja, a música e a oração. Nós, porém, usamos aqueles mais os cultos de ensino, escolas bíblicas, áudio book, seminários, simpósios, revistas e o streaming.

O importante é que a igreja consiga cumprir as diretrizes passadas pelo Salvador Amado, em Mateus 28,18-20.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Discernimento livra crente de problemas


O dom de discernimento de espírito é urgente para que o cristão resista firme na fé, e não caia diante dos ataques do adversário 

O cristão precisa cercar-se de alguns cuidados para sobreviver aos ataques do inimigo. Mesmo dentro do templo, cercado de irmãos de fé, a falta de percepção expõe o cristão e permite que ele seja atingido por pessoas más intencionadas, que têm objetivo de destruir a fé cristã, denegrir o evangelho e desacreditar o trabalho realizado por pastores, comprometidos com a bíblia. Por essa razão, dom de discernir espírito é tão necessário para o seguidor de Cristo.
Joio e Trigo. Imagem: Google
Tem se tornado constante, o aparecimento de pessoas com revelações escandalosas, referindo-se a líderes evangélicos. É claro que muitos têm fundamento. Mas geralmente, as polemicas nada têm a ver com o verdadeiro cristão, ou com o desenvolvimento de uma igreja séria. Ainda assim, com tantos, maus exemplos, uma parte da sociedade pensa, que igreja não passa de uma fraude, com a finalidade de enriquecer seus “donos”, pastores.

É fato que na maioria dos casos, os assuntos são fabricados para dar conteúdo aquilo que se quer mostrar. Mas não se pode negar que há inúmeros oportunistas dentro dos templos, travestidos de pastores, explorando os fieis e produzindo toda essa onda de más notícias contra a igreja.

Por isso é preciso que os cristãos estejam atentos aos obreiros fraudulentos, infiltrados no rebanho de Deus, e desmascare-os a fim de  que se revelarem perante a igreja. Mas como fazer isso?  Em primeiro plano, questione-o, interrogue-o, prove-o até que seja revelado. Se for falso, ele não aguentará a prensa da igreja.

Em seguida, acompanhe-o, veja o passo a passo da vida do indivíduo, especialmente dentro de casa. Mas como geralmente não é possível cumprir essa regra na íntegra, precisa-se analisar o comportamento no ambiente onde convive, com as pessoas que negocia, por onde anda e etc..

Quando se fala em interrogar um individuo, geralmente, a igreja padece. Porque nem sempre há alguém com a capacidade de tomar tal decisão. E por conta do emocional, que, nessa hora, acaba prevalecendo diante da razão, o questionamento não será feito, e o falso obreiro consegue o espaço pretendido, para causar estrago na comunidade de Cristo. Não aprove o mau comportamento apresentado pelo sujeito, mesmo que seja agradável.

Deve-se ter em mente que a igreja não é um espaço fechado, onde a ascensão de novos líderes para servir ao Senhor é impedida. Mas, é preciso provar as pessoas antes de ocuparem novos postos de serviços.

O texto onde a parábola do trigo e do joio é contada ensina, que com permissão do dono, o joio deve crescer junto com o trigo. Segundo o texto sagrado, ele fica tão bonito que até se parece com o trigo, mas é joio. Além disso, a bíblia ordena aos crentes, para não arrancarem o joio.  Ela não fala nada referente a prová-lo, pisá-lo, aperta-lo, peneira-lo e etc. Sobre esse assunto, as Escrituras dizem que o joio preservado para o dia do juízo, quando será queimado no fogo eterno.


sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Mestre sem dissertação e doutor sem tese, é a crise na igreja


A crise vivida pela Igreja brasileira é maior do que se imagina. A começar pelas aberrações publicadas nas redes sociais, onde são vistas consagrações de vassouras, beijo que expulsa demônio, oração que apaga o fogo no órgão genital feminino e muitas outras. Todas  demonstram o nível de ignorância teológica, alcançado por parte dessa geração de crente.

Além dessas loucuras existem outras piores. Pessoas  apresentam-se como portadores de determinados graus de conhecimento sem nunca terem frequentado uma instituição de ensino credenciada, para conferir o específico título de graduação. Falo daqueles que dizem serem bacharéis, mestres e doutores em teologia, mas não são.

Nosso mundo evangélico está repleto desses falsos bacharéis, falsos mestres e falsos doutores em teologia. São tantos, que parece existir uma feira livre, onde são vendidos esses graus de graduação.

Esses "pastores- doutores - mestres" apresentam um péssimo português, não extraem o sentido mais básico de um texto, desconhecem as regras mais simples de interpretação bíblica, têm péssima leitura e muito mais. Contudo, esses criminosos estão ensinando os cristãos, no nosso Brasil evangélico.

Não é demérito algum não ter um grau de graduação. O desastre está em se autoafirmar dizendo-se ser aquilo que não é, e/ou nunca foi. Isso presunção, falsidade, mentira, é crime!

Não tenho problemas em ouvir quem não tem formação acadêmica, quem erra no português, quem não estudou teologia, ou aquela pessoa que detém, apenas, o conhecimento adquirido por meio das experiências da vida. Antes, ouço e medito com prazer e alegria.

Mas não posso ouvir o mentiroso, o enganador, o usurpador, aquele indivíduo que, na barraca da esquina, comprou um anel, ganhou o embrulho no certificado de teologia como brinde e, com eles, se apresenta nas igrejas como pesquisador. Não dá!

O percurso para adquirir o grau de graduação, mestre e doutor requer muito empenho, determinação, estudo, pesquisa, dinheiro e tempo. Quem já tem que o diga.

Aos que estão na caminhada, saibam que pretendo me unir a vocês. Mas aos falsos, os mentirosos, usurpadores e outros, espero que mudem o pensamento sobre isso, convertam-se e estudem de verdade. Do contrário, vão passar vergonha, porque a igreja de Deus vai começar a desmascarar vocês.

Quanto a mim, conheço a minha competência, sou aluno do sexto semestre de comunicado social.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Sobre o Pentateuco, tenho algumas observações.



É um erro pensar os escritos de Moisés, como se tivessem sido escrito quando nada no mundo havia sido criado.

O livro de Gênesis foi escrito por volta do ano 1400 AC. assim sendo, como Moisés pôde falar sobre algo que aconteceu milhares de anos antes de seu nascimento? Conforme cremos, o líder da peregrinação dos hebreus pelo deserto escreveu por revelação. Eu creio nisso!

Mesmo crendo, não posso descartar a ideia que me vem à mente, sobre o destinatário dos cinco primeiros livros do antigo testamento. Eles foram escritos para o povo dirigido por Moisés, naquele momento. É claro que Deus, na presciência, sabia da minha existência, mas Moisés, não!  Ele não era Deus, não era um deus, mas um homem bem preparado e usado pelo Senhor.

Partindo desse princípio, se eu quiser ter uma ideia melhor, sobre o pensamento de Moisés, devo entender o contexto em que aquele povo vivia. Os hebreus viveram sob a influência das mitologias pagãs, existentes na época, por toda aquela região. 

Ernest Gombrich, em seu livro “história da Arte” nos ajuda entender como as civilizações antigas comunicavam suas caças, obras, modo de vida e crença. Os estudos sugerem que eu pense naquele povo, como adeptos da mitologia pagã, mesmo seguindo o Deus de Moisés.
Então pergunto: Quais foram seus deuses? Como foram edificados seus templos? Como foram construídas e transmitidas suas crenças? Se olharmos as imagens dos deuses das civilizações antigas, perceberemos que muitos deles, foram representados por imagens que se assemelham aos animais, que, hoje, conhecemos bem. Nessa linha de pensamento, podemos falar de figuras que se parecem com a serpente.

Por que, por toda a bíblia, a serpente aparece como a representação do mau, ou um deus mau? Ao responder a questão, imediatamente, percebo o esforço realizado por Moisés, no Êxodo, para organizar o povo, de maneira que caminhasse civilizadamente pelo deserto do Sinai; vejo, também, como lutou para desconstruir a crença de que a serpente era deus e, ainda,  como fez para edificar a fé daquele povo, no Deus Único. 

Ao escrever sobre a queda do homem, Moisés não negou a existência do ‘deus serpente’, mas deixou claro, que o Deus Único humilhou o ‘deus serpente’ a ponto de ele perder as virtudes de falar, andar e ser amigo do homem. Mostrou, também, que o Eterno estabeleceu que a víbora se alimentaria do pó, que está por baixo dos pés do homem. Resumindo, Moisés colocou o ‘deus serpente’ muito abaixo do ser humano. Além do mais, assegurou que aquela humilhação, pelo qual a cobra passou no Gênesis três, foi apenas a primeira, porque anos depois, por meio do Cristo, viriam outras. Das que foram prometidas, algumas já aconteceram, mas outras, ocorrerão no futuro, conforme afirma a escatologia.


Além disso, o Pentateuco mostra-nos como Moisés utilizou muito bem os recursos retóricos, para fazer com que aquele povo atravessasse o deserto do Sinai, se desprendesse das crenças antigas e passasse a crer apenas em um único Deus, o Deus Criador. Nesse caso, fala-se de capacidade, de competência, do uso da inteligência para executar a obra de Deus, mas sobre esse assunto, falaremos no próximo post.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Lições sobre a ceia e reflexão referente ao valor da igreja


A ceia reúne pessoas que acreditam em Cristo e  em sua obra vicária; ela demonstra o quanto o homem vale para Deus.

No dia 5 de outubro de 2019, estive na igreja onde congrega uma irmã que toca na mesma orquestra que eu, Orquestra Peregrinos Para Sião, e compartilhei sobre a Ceia do Senhor, registrado na primeira carta de Paulo aos Coríntios no capítulo 11.

Falei que a ceia apresenta algumas lições que valem a pena meditar. Uma delas é a de dar e receber, envolvido no cerimonial. Observe que o verbo ”dar” é repetido várias vezes no texto, e outra vez, no contexto. Neste caso, está escrito que quem chegasse primeiro deveria esperar por quem ainda não havia chegado. Ou seja, aqui o "dar" está implícito. No mais, o texto diz que Paulo recebeu as informações sobre a ceia diretamente do Senhor, e depois, "deu" aos irmãos de Corinto; também diz que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e suco, abençoou e "deu". Portanto, há uma prevalência do verbo "dar" na Ceia do Senhor.
Momento de celebração da Ceia do Senhor na Assembleia de Deus Min de Interlagos. Foto: Boas Almeida
Além disso, aprendemos que as pessoas que tomam ceia foram convidadas pelo próprio senhor Jesus. Em todo o novo testamento, está registrado que Cristo chamou pessoas para, juntos, fazerem refeições. Confira em Mt 14 e 15, na multiplicação dos pães, e em João 6.35; 7.37-38 ,no ultimo dia da festa e ,também, em outros textos bíblicos.

No caso da cerimônia registrada em Lucas 22, especificamente, apesar de o tempo verbal da frase estar no imperativo, o que sugere uma ordem dada aos discípulos para que preparassem a páscoa, o versículo 15,  dá o tom de convite. Pois assim está escrito, “Desejei ansiosamente comer esta páscoa com vocês antes de sofrer.“ (NVI). Neste caso, Lucas registrou com quem Jesus queria cear, naquele momento. É possível ver, no contexto, o convite feito aos homens, pois Jesus teve o desejo de cear com os discípulos e foi atendido por eles. O escritor passa a ideia de que o desejo de Jesus poderia não ser atendido, porque a vontade era apenas dele.

No desenrolar daquele ato, Cristo instituiu a ceia, praticada pela igreja. Porém, a Ceia do Senhor não é a páscoa dos Judeus. O primeiro era um cerimonial ordenado e, ainda, praticado pelo judaísmo, enquanto o segundo, instituído por Cristo, é praticado pela igreja. Em Corintios, o apóstolo Paulo falou do segundo e deu instruções de como faze-lo, e não do primeiro. 

A igreja entende que a ceia é uma ordenança, e eu também penso assim. Vejo, também, que acima da ordem de como realizar a ceia está o convite para que os pecadores sigam o Cristo. Ele convidou! Sem atender o convite para segui-lo, não há como participar da ceia . A Ceia é um cerimonial que simboliza que Cristo morreu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e um dia retornará para arrebatar a igreja. Todos são convidados a crer nisso, mas nem todos acreditam.

Às vezes penso que o discurso pregado na igreja coloca o homem como alguém tão insignificante, que enfraquece o sacrifício feito pelo Salvador. No que se refere a comparar o homem com Deus, com certeza, o homem é pó. No entanto, a bíblia nos chama de pó quando confronta o homem na sua arrogância, no seu ego, no desejo de ser igual a Deus ou mesmo, na ideia de que não precisa dEle. Nesse sentido, o homem é pó.

Mas quando aplicado ao homem arrependido e convertido ao Senhor, parece que tem efeito contrário. Pois sugere a ideia de que o Cristo se sacrificou por alguém que não valia e continua não valendo nada, mesmo após o novo nascimento. Penso que homem rendido ao Cristo, nascido de novo, revestido do Espírito Santo, chamado de templo da terceira pessoa da trindade, de noiva do Cordeiro, identificado como quem recebeu promessas sobre o arrebatamento, ressurreição dos mortos e vida eterna não pode ser desqualificado, de forma alguma.

Portanto, se a ceia é o ajuntamento daqueles que vão para o céu; se só irão para o céu aqueles que receberam e atenderam ao convite feito pelo Salvador Amado. Logo, o Salvador Amado convidou as pessoas que vão ao céu para tomarem ceia.

A meu ver, erra o crente que vai ao culto de ceia porque é uma convocação ministerial, ou porque o pastor vai chamar à atenção e muitos outros motivos. Penso que acerta quem ceia porque foi convidado pelo Salvador; porque Ele ordenou que fosse preparada a ceia para aqueles que creram nele; porque é uma reunião de avivamento, de celebração, de alegria porque Cristo morreu pelo homem e porque a reunião da ceia é entre irmãos em Cristo, que comungam a mesma esperança
.
Vem cear”, o Mestre chama – “vem cear”.
Mesmo hoje tu te podes saciar;
Poucos pães multiplicou,
Água em vinho transformou,
Vem, faminto, a Jesus, “vem cear”.
Harpa Cristã, hino 301

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Por que frequentar a Escola Dominical?


O conhecimento das escrituras é adquirido por meio do estudo sistemático da palavra de Deus. Quanto mais o crente se dedica ao exame das escrituras, mais ele terá condições de desvendar os textos que retratam os assuntos mais espinhosos das escrituras sagradas.

Na igreja, há meios disponíveis para o cristão ampliar o universo de conhecimento. Podemos citar os cursos teológicos, os simpósios, os seminários e também a Escola Dominical (ED).
Pr. Marcos Cruz fazendo o encerramento da Escola Domincal da Assembléia de Deus Min. de Interlagos.
Foto: Mateus Cardoso.

A Escola Dominical é o meio mais utilizado pela igreja, desde o século XVIII, para proporcionar conhecimento aos cristãos. A partir de Robert Reikes, que  utilizou-a pela primeira vez para ensinar as crianças de sua época, grandes evangelistas como John Wesley e outros usaram-na também. Com isso, a Escola Dominical se tornou o grande ambiente de troca de conhecimento ,que hoje é.

Na ED, os cristãos interagem com o professor; questionam e, geralmente, as lições trazem temas que geram debates entre os participantes. As argumentações se estendem  para além da ambiente da igreja e, em muitos casos, o tema da última aula torna-se a discussão familiar por toda semana que se segue.

As aulas de músicas também foram acrescentadas à Escola Dominical. Além disso, descobriu-se a facilidade de comunicação, na ED. Essa oportunidade fez com que  ela assumisse a função de um centro de informação, para a igreja. Por fim, os acadêmicos, estudantes dos mais diversos cursos  superiores,  compartilham conhecimento com a igreja. Geralmente, os temas são ligados a suas áreas de  graduação.

Portanto, quem frequenta uma Escola Dominical, além das vantagens citadas no texto, faz  amizade e estreita os laços fraternais com os demais irmão, que nela estudam.

A Escola dominical da Assembleia de Deus Ministério de Interlagos acontece aos domingos, às 8h, no templo da igreja, localizado a rua José Francisco de Freitas, 846, Jardim Maria Rita-São Paulo-SP.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Notoriedade ou escuridão


Igreja brasileira recebe celebridades em seus cultos, passam a ocupar mais espaços na imprensa e precisa lidar com a vaidade

O texto de Habacuque capítulo 3 registra a oração do profeta pedindo ao Senhor que promova um avivamento na obra e torne-a conhecida. Penso que os dias de notoriedade da igreja estão chegando.

Ao longo da história, o cristianismo ocupou as primeiras páginas dos jornais. O Avivamento da rua Azusa no início do século XX, o evangelista Billy Graham foi capa de revistas e manchetes de jornais, Reinard Bonnke, pregador alemão que dedicou-se ao evangelismo no continente africano e muitos outros. No Brasil, especialmente a partir das eleições de 2018, os evangélicos ocupam, cada vez mais, espaços dos jornais.

Sites dedicados a noticiar fatos voltados ao público evangélico informam que personalidades nacionais e internacionais se converteram ao cristianismo. Foi publicado que a cantora Demi Lovato se batizou no rio Jordão, o ator Brad Pitt voltou a frequentar reuniões evangélicas, o cantor Arlindo Cruz foi ao templo e muitos outros se achegaram aos locais de culto cristão.

É claro que como cristão, dou glória a Deus, Mas pergunto: Será que são estes os dias de notoriedade pedidos em oração pelo profeta? Creio que não!

Se por um lado é bom que as celebridades se dirijam à igreja, por outro, a porta cultural se escancara, as produções artísticas ganham força e a estética toma primazia.  Ai surge a pergunta: Para aonde vai o espiritual da igreja?

Preocupo-me com a ampliação da atenção que a igreja pode dar aos ‘superestrelas’ que se renderam ao Cristo e, por isso, trilhe com mais força, o caminho da beleza externa. É lógico que as personalidades não constituem um problema para a igreja, pois, penso que eles vão ao Salvador com o intuito de busca-lo e conhece-lo a fim de fugir do mundo da vaidade, da idolatria e etc. Mas encontram crentes despreparados, que os tiram da cruz e o colocam novamente nos holofotes. Ai vira notícia.

Creio que a notoriedade pedida pelo profeta, não tem conexão com a que vemos hoje.