Imagem da internet
Os cristãos comprometidos com a evangelização e o discipulado não devem se render a pressão promovida pela esquerda brasileira nos últimos tempos, que tenta CALAR e RIDICULARIZAR pastores e crentes.
As eleições de 2022 demonstrou como muitos crentes estão posicionados na linha de confronto, visando combater não os ideiais defendidos por pastores, mas pastores propriamente dito. Ao invés de discordarem e atacarem os argumentos utilizados pelos pastores para defender seus candidatos no pleito eleitoral, essas pessoas usam Ad Hominem como recurso com objetivo de desviar o foco da discussão visando atacar e eliminar os alvos estabelecidos para impor sua ideologia.
Nesse recurso argumentativo, desqualifica-se o conhecimento, a capacidade intelectual, a forma de falar dentre outros; usa-se a condições financeiras, a raça e a religião para criar um parecer de sentido de supremacia; e atribuem juízo de valor buscando eliminar o alvo. Como supracitado, o alvo desse público não é outro, senão, eliminar pessoas que pensam diferentes.
É bom esclarecer que muitos grupos ideológicos tentaram calar a voz dos pastores e dos crentes ao longo da história. Eles argumentam que esse grupo não pode falar de religião na escola, na universidade, no trabalho, na TV, no hospital, na rede social e em qualquer outro lugar. Eles também dizem que os pastores não podem falar de qualquer outro assunto a não ser religião e, exclusivamente, no templo. Nesse caso, trata-se de delimitação de tema, espaço e recorte. Isso é censura. As estratégias aplicadas são muitas.
Quem não se lembra das novelas como Duas Caras, Decadência (dê um Google) e outras que intentaram pautar a moral dos pastores como debate da sociedade. Hoje, o cardápio com esse tipo de produção está muito mais variado.
Um outro meio utilizado se vê na participação de cantores evangélicos em programas de TV. Seduzidos pela sedução midiática e visando implantar novo paradigma, esses atores criticam as tradições, princípios e valores defendidos pela igreja. Em casos recentes, alguns nomes do mundo gospel, que tiveram vídeos contendo usos de drogas divulgados na internet, deram grandes contribuições para esse movimento.
Além disso, jornalistas e alguns crentes influenciadores digitais tentam desacreditar o discurso dos conservador dos pastores dizendo que a defesa dos valores de família são ultrapassados. Como temos visto, o esforço e cooperação desse grupo é grande.
É bom esclarecer que esse grupo que, hoje, atua dessa forma cumpre a agenda da esquerda, pensada por Karl Marx e que está sendo propagada nos lugares que Gramsci denomina como aparelhos ideológicos, isto é, escolas, imprensa, igreja, polícia, cultura e outros que se prestam a esse (des)serviço. Há muitos crentes com esse discurso na igreja.
Por essa razão, penso que nós (pastores e ensinadores) temos que acirrar a pregação, alertando os crentes sobre os perigos das ideologias, trabalhar esse assunto em estudos sistemáticos abordando suas principais causas e consequências. Entendo ser necessário o uso de seminários, simpósios, estudos, pregações e outros meios capazes para conscientizar o público cristão sobre as diferentes ideologias.
Por fim, o que tenho visto, recebido e presenciado nas redes sociais são apenas constatações de que minhas leituras e perspectivas sobre esses temas contidos na Bíblia estão corretos. No meu entendimento, estas ações e a formas de atuar de seus agentes estão descritos Bíblia, por isso, em nada me surpreendo.
Por fim, recomendo: sejamos firmes, resistentes e atuantes na obra de Deus, anunciando a salvação, condenando o pecado, direcionando os membros em todas as áreas sob as escrituras. Continuemos ampliando nosso discurso com abordagens mais interdisciplinar. Tratemos temas como política, arte e cultura em nossos sermões; vamos ocupar as redes sociais de forma mais profissional; e, como igreja, ocupar todos os espaços possíveis de forma clara e objetiva.
Penso que devemos ter em mente que estamos cumprindo a missão dada por Jesus. Não basta anunciar a verdade, antes, é preciso apontar a mentira e desconstruir ponto a ponto os argumentos que sustentam a mentira. O evangelho é a verdade e a regra de fé e prática só cristão.
Cristo é o nosso modelo.
Referências
FIORIN, José Luiz. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2017.