segunda-feira, 25 de outubro de 2021

O pecado vale a pena?


É comum pessoas deixarem a igreja para seguir vida fora do ambiente cristão. Muitos fazem isso alegando que não conseguem mais se adaptar aos princípios cristão ou a rotina de casa-trabalho-igreja, igreja-trabalho-casa e coisas do tipo.  Outros alegam que a igreja não corresponde mais a seus anseios e questionamentos.

Por essa razão, o mundo fora da igreja se torna mais atrativo, e muitos cristãos embarcam nele pensando terem encontrado o país das maravilhas ou as Minas do Rei Salomão. É claro esse pensando inicial seduz e manipula pessoas, afinal, o sexo livre, as drogas, as bebidas e muita pegação são mesmo interessantes.

O que poucos levam em conta são as faturas decorrentes desse estilo de vida. E não falo apenas de cartão de crédito, mas daquelas enviadas pelo corpo físico, pela mente e das enviadas pela operadora de cartão, sem dúvidas, essas serão mais fácil de pagar.

É grande o número de pessoas saídas de igrejas que se encontram viciadas em drogas, meninas grávidas, contaminadas por DST, que carregam traumas até hoje no casamento, quando não, para vida toda. Mas quando se afastaram da igreja, ela não foram informadas sobre essas cobranças. E por que não foram?

Provavelmente, quem vendeu a ideia de que a vida fora da igreja é o o mesmo que estar no mundo dos sonhos esconde as informações; agora, a igreja, certamente, isenta de culpa, cumpriu sua missão e manteve seus membros informados sobre as consequências que viriam.

É bom deixar claro que as faturas chegaram para todos os que saíram da Igreja. Não como quem foi vítima de uma "praga" jogada pelos irmãos que permaneceram naqueles que se afastam da comunidade, mas porque as pessoas que saem da igreja, geralmente, se afundam mais e mais em um mundo, muitas vezes, sem retorno. É um abismo que chama outro abismo.

Para se comprovar o que falo, basta olhar para artistas, esportistas e até pessoas leigas, ou melhor, cidadãos comuns e ver como arruinaram suas vidas, famílias, histórias, carreiras e tudo o mais. 

Apesar de que a questão é subjetiva, o pecado vale a pena? Para mim, não!  Mas há quem entenda o contrário. 


Enviado do meu smartphone BlackBerry 10.




segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Teólogos de esquerda na igreja pentecostal, cuidado com eles!


Imagem da Internet
    Uma grande parte das universidades teológicas reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) forma teólogos fundamentados no marxismo. É por isso que um considerável número desses graduados defendem Lula e as bandeiras progressistas, que a esquerda tomou posse. Muitos não defendem o candidato da esquerda e seus ideários abertamente, mas o fazem criticando o principal adversário de Lula nas eleições de 2022 e também direcionando críticas à parte da igreja evangélica brasileira pelo apoio dado ao candidato da direita. Geralmente, rotulam os apoiadores de Bolsonaro de de fundamentalistas, idólatras, messianismo e outros rótulos criados pela esquerda brasileira.
    E como se não bastasse, os mesmos teólogos não investem seu capital acadêmico para defender bandeiras do cristianismo ortodoxo aliás, não o fazem porque compraram as ideias pregadas por seus professores marxistas, que afirmam que o cristianismo é mau e, como o capitalismo, representa um inimigo a ser maltratado, malquerido e eliminado. Com isso, esses estudantes de teologia saem dessas instituições compreendendo a teologia, a democracia sob a perspectiva marxista e se empenham no combate aos pastores, aos cristãos conservadores, além de abandonarem o meio pentecostal alegando ser impossível a convivência com os tais.
    Apesar de negarem que são teólogos de esquerda, na prática, em seus discursos adotam as mesmas estratégias e estruturas adotadas pela ala doutrinadora da esquerda, composta por professores, jornalistas, historiadores, artistas e outros. Nesse post, falaremos um pouco sobre como se configura o discurso teológico de muitos teólogos marxistas recém-formados nas universidades teológicas brasileiras.

O desejo de adquirir conhecimento teológico para trabalhar na obra de Deus


    Boa parte da juventude pentecostal tem sonho de adquirir conhecimento teológico para trabalhar na igreja onde congregam. Por isso, assim que concluem o ensino médio, procuram uma Universidade credenciada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) ou uma confessional para estudar. Algumas instituições oferecem esse curso, mas não citaremos nenhuma delas, porque esse não é nosso objetivo.
    São muitas as possibilidades de um teólogo trabalhar eficientemente na congregação. A começar pelas aulas na Escola Dominical, nos seminários, simpósios, conferências bíblicas, formação de professores, editorial de revistas e periódicos, consultoria doutrinária, pregação e outras. O campo é grande, por essa razão, o membro interessado em crescer e aumentar sua participação no processo de evangelização desenvolvido pela igreja procura cursos teológicos.
    O problema está que na busca pelo conhecimento teológico, boa parte dos estudantes se ingressa em universidades mantém disciplinas desenvolvidas por pensadores forjados em escolas com fortes influências marxistas. Por isso, o conteúdo aplicado pelos professores em sala de aula tem a tendência de doutrinar e transformar os jovens estudantes de teologia em militantes de causas defendidas por partidos de esquerda.
    Para tanto, basta observar as grades de cursos teológicos de diferentes instituições para perceber o número de disciplinas desenvolvida por intelectuais marxistas. Nossa pesquisa realizada pela internet, que contemplou Universidades Renomadas na Cidade de São Paulo constatou algumas disciplinas, dentre elas, destacamos: Empreendedorismo, Educação Ambiental, História de Povos Indígenas e Afrodescendentes, Cultura Brasileira e Filosofia da Linguagem. Não pretendemos desmerecer os trabalhos realizados por Darcy Ribeiro, Sérgio Buarque de Holanda e Michael Bakhtin entre outros, alias, temos estudado esses autores em Ciências Sociais e Humanas, mas não há como negar que nos debates em salas de aula, o viés político partidário aparece e contribui para que estudantes absorvam a visão política dos autores e professores.
    Com tantas bibliografias e professores ligados à esquerda brasileira lecionando nas escolas teológicas, logo, jovens cristãos pentecostais entram nessas universidades falando em outras línguas (Glossolalia- fenômeno identificado pelos pentecostais como sendo a evidência do batismo no Espirito Santo) mas saem apresentando discurso de ideólogos de esquerda. Ou seja, saem como militantes de esquerda, criticando o sistema operante na igreja onde congregam, seus pastores, o conservadorismo e tudo o mais.

O que esses teólogos passam a pensar sobre igreja e movimentos conservadores?


    Para os teólogos fundamentados no marxismo, a igreja cristã é um sistema capitalista, conservador, que foge dos conceitos marxistas, por isso, antidemocrática e precisa ser substituída por um povo alternativo ( KOYZIS, 2014, p. 189). Por essa razão, se posicionam contra a igreja cristã e sua ortodoxia e ortopraxia, o casamento heterossexual, a família tradicional, a liturgia, a formação tradicional de pastores pentecostais, os meios de inclusão no rol de membros da igreja, a manifestação dos dons espirituais, a disciplina, a fidelidade ao ministério, a condenação do pecado, a exegese e a hermenêutica tradicionalmente usada pela igreja e muito mais. Eles criticam também os teólogos pentecostais, alegando serem rasos em seus conteúdos, mas se apegam a teólogos liberais, os quais serviram de aporte teórico de suas produções acadêmicas.
    Em relação aos programas assistenciais oferecidos pela igreja, geralmente, esses teólogos desqualificam os programas em funcionamento, mas reconhecem e validam programas orquestrados pela esquerda. Como usurpadores, se apropriaram de causa e criaram meios para difundir a ideia de que são os únicos que fazem algo em benefício do pobre. Com isso, iludem os incautos, inclusive, novos alunos de teologia. Uma prova está no fato que a defesa da mulher, da criança, do órfão, da viúva e de outros que sempre foram cuidadosamente tratados, acompanhados e protegidos por Cristo, por seus apóstolos e também igreja de todos os tempos, serem reduzidos ou ignorados por questões políticas.
     Outro ponto, destacamos a neutralização e a negação do direito de cidadania do cristão, falamos da liberdade de manifestação pública. Se tomarmos como exemplo as manifestações ocorridas em 7 de setembro de 2021, quando grande número de cristãos protestaram nas ruas e avenidas de várias cidades e estados do Brasil, para os teólogos marxistas, os protestos foram antidemocráticos. O fato é que qualquer ação praticada fora da caixinha marxista, a qual teólogos recém-formados foram submetidos, representa desordem, antidemocrática e os organizadores precisam ser combatidos.

Mas como agem e como identificar esses teólogos?


    Normalmente, esses indivíduos não se posicionam publicamente em favor de conceitos cristãos ortodoxos como: Deus, família, sexo, moral, igreja e outros temas que compõem a pregação cristã. Esses conceitos são atacados diária e abertamente na mídia e na imprensa por agentes doutrinadores da ideologia de esquerda como fundamentalista. Os pastores são marginalizados nas redes sociais por artistas, historiadores, jornalistas e outros midiáticos.
    Há poucos dias uma cantora publicou a seguinte frase em sua conta no Twitter: "Gente! Um pastor no STF! É normal isso?". Esse post referia-se à indicação do Dr. André Mendonça, homem de notável conhecimento jurídico e longa experiência na área, ao cargo de ministro do Supremos Tribunal Federal (STF). Essa postagem se constitui em um discurso preconceituoso, porque atribui anormalidade ao juiz e pastor, indicado para integrar a corte máxima do pais. Em outro exemplo, um economista e apresentador considerado uma das cem pessoas mais influentes no Brasil publicou em sua conta no Instagram, um post comparando pastores a ladrões de banco. A postagem marginaliza as atividades pastorais, sugere que a igreja é uma instituição financeira e ignora os motivos que levam pessoas ao templo, contudo, pouca ou nenhuma nota de repúdio encontramos em páginas de tais teólogos, que temos em nossas redes sociais.
    Esses dois casos não se configuram em um discurso intolerante? Por essa razão, propomos as seguintes hipóteses para futuras pesquisas: (i) a esquerda brasileira se estruturou a ponto de converter jovens estudantes de teologia em teólogos marxistas; e (ii), os tais teólogos atuam na igreja a partir do prisma da concepção marxista sobre Deus, família e igreja e, por isso, concentram seus esforços em minar a força conservadora dos princípios ortodoxos existentes na igreja. Tem uns sujeitos desses por ai, enchendo a cabeça de jovens teólogos. Como já dito anteriormente, essas hipóteses serão abordadas em pesquisas futuras.
    

O que penso sobre esses teólogos?


    Sou defensor e incentivador de que o jovem cristão adquira conhecimento e formação acadêmica. Valorizo estudos interdisciplinares. Mas penso que a igreja evangélica pentecostal precisa ser mais atuante na formação de seus teólogos. Não penso que o aluno de ter seu direito cerceado, mas que ele precisa ser preparado para se encontrar com esses ideólogos. Por essa razão, entendo que, além das Escolas Dominicais, pastores precisam desenvolver escolas teológicas capazes de atingir membros de todas as idades, e que ofereça em seu currículo disciplinas capazes de dar bases ideológicas que, no mínimo, provoque a crítica do jovem cristão, estudante de teologia, quando for confrontado por seus professores em razão de sua fé.
    Em relação aos teólogos que já foram aliciados pela ideologia de esquerda, entendo que precisam ser corrigidos e orientados a fim de que retornem à tradição cristã. Caso não se arrependam e retornem aos princípios, tenham seus espaços reduzidos ou, em última análise, sejam cortados do ambiente da igreja, porque se continuarem atuando, certamente, causarão danos ao rebanho de Deus.


REFERÊNCIAS

kOYZIS, David. T. Visões e Ilusões Pilíticas: Uma análise & crítica cristã das ideologias contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2014.

sexta-feira, 12 de março de 2021

BOLSONARO, LULA E DÓRIA: UMA BREVE ANÁLISE DE SEUS DISCURSOS

 

Em cada discurso pronunciado pelos políticos, é preciso identificar, separar e analisar as partes, a fim de saber quais são os objetivos que os enunciadores pretendem alcançar.

Em relação ao presidente Bolsonaro, quando ele fala em "salvar a economia, preservar grupo de risco e tocar a vida", de fato, ele tem razão. Essa parte diz como deve ser o pensar de um presidente da República. Mas não é apenas o discurso oral que precisamos contemplar, o gestual também. E, quando confrontamos o que Bolsonaro diz com que faz, não há coerência.

A começar pelo grupo de risco que, nesse momento da crise pandêmica, parece não ser mais o mesmo, a idade das pessoas mudou. A média de idade dos internados é diferente. Antes eram os idosos, mas agora são os mais jovens que precisam de cuidados médicos. Sendo assim, a maneira de o presidente tratar a pandemia, o não uso de máscara, sua participação em aglomerações de pessoas e outras atitudes não condizem com o discurso de preservação de vidas, constantemente repetido por ele. Na verdade, os discursos se conflitam.

Além disso, seu posicionamento contrário aos cuidados sanitários exigidos no combate à pandemia, deixa claro que o presidente elegeu os cuidados sanitários como estratégia de campanha política, usada pelo seu principal concorrente, até a data da última segunda feira (8), Doria. Dessa forma, essa parte do discurso do presidente Bolsonaro não é de um presidente eleito, mas de um candidato ao cargo.

Já o ex-presidente Lula, em seu discurso, abordou pontos importantes que merecem atenção de todos. Exemplo: em relação às empreiteiras, segundo Lula, "a justiça brasileira deveria ter preservado a empreiteira, enquanto o corrupto ladrão, preso". Além disso, os bens que foram roubados devem ser recuperados e devolvidos ao estado. Nesse caso, concordo com ele! Em outro ponto, Lula acenou à Globo quando se referiu à última entrevista que deu ao GloboNews. A isso, imediatamente, a emissora respondeu através do Jornal da Globo. Nesse caso, aconteceu uma aliança política. No entanto, façamos outra análise a fim de confrontar discurso com discurso:

Em outros discursos, o ex-presidente Lula não admite "um simples ladrãozinho de celular ser tratado pela polícia como se fosse um criminoso". Nesse caso, é preciso pesquisar e conferir quantas pessoas perderam a vida por causa de um simples ladrãozinho de celular. Ao que parece, o que importa ao ex-presidente é a vida do infrator, não a vida de vítima, que foi tirada. Para melhor entender o pensamento do ex-presidente Lula, precisamos considerar o quem, o espaço e o tempo.

O ex-presidente Lula, em seu discurso dirigido a seus apoiadores, na sua base eleitoral, após ter saído da prisão, defendeu a vítima da polícia, o ladrãozinho. Já em outro discurso, após a decisão do ministro Fachin, Lula defende as vítimas do judiciário. No entender do ex-presidente Lula, a vítima do ladrãozinho não é vítima, e os condenados pela justiça, assim como o ladrãozinho são as verdadeiras vítimas, que precisam de atenção. Dessa forma, compreendo que, no pensamento dele, tanto a polícia como os agentes da justiça são os vilões a serem combatidos.

Nesse momento em que, como sempre foi, a criminalidade aumenta em todo país e os criminosos tiram a vida de muitos cidadãos braseiros, o ex-presidente elegeu o coronavírus como o grande vilão a ser combatido. Além disso, ele condenou as ações de policiais que retiram de circulação muitos ladrõezinhos de celular, do judiciário brasileiro e, também, defendeu o armamento da Polícia Militar, mesmo depois de ter condenado a campanha armamento defendida por Bolsonaro em sua campanha política, nas eleições de 2018. Ao que parece, o tema armamento, promessa de campanha de Bolsonaro, passou a ser objeto de campanha de Lula sobre a argumentação de que quem deve ser armado são os policiais, os mesmos sempre foram condenados pelo ex-presidente pelas ações que praticaram, especialmente quando prendem ladrõezinhos de aparelhos de celular. Sendo assim, resta saber por qual razão Lula quer armar os policiais? Entendo que Lula acena para dois públicos: os policiais e os que defendem o armamento da Polícia Militar, nesse caso, a vítima do ladrãozinho de celular.

Na outra faixa da pista da corrida eleitoral, hoje (11), em seu discurso sobre a fase vermelha, o governador Dória apresentou as realidades sanitárias que vem enfrentando, nesse tempo de pandemia. No entanto, ele mudou a forma do discurso ao produzir um vídeo, contendo imagens cobertas por uma trilha dramática, que acena para o lado emocional de seu público alvo.

Durante o pronunciamento, ao anunciar os setores atingidos pelas novas restrições, ao chegar nos cultos religiosos, houve uma quebra de ritmo na apresentação, e o médico fez um aceno ao público religioso, sobretudo aos evangélicos.

Essa atitude evidenciou que, para o Comitê de Contingência, nesse setor da sociedade é preciso causar o menor impacto possível. Por que? Por qual razão a mesma atitude não foi explícita ao anunciar o fechamento dos depósitos de materiais de construção, e de outros segmentos como a economia, educação e serviços?

A resposta para todas as questões levantadas é simples: Acenos políticos.

Tanto Bolsonaro, como Lula e Dória estão em campanha política. E, todos, a partir do mesmo acontecimento, criam narrativas que vão favorece-los politicamente nas eleições de 2022, e seguem acenando para seus eleitores.

Dessa forma, qual será o tema que vai dominar as eleições de 2022? Para pensar na resposta, vamos retomar o que já discutimos. Para o Bolsonaro, toque a vida e salve a economia. Mas e o grupo de risco? Não importa! Basta ver como ele se comporta entre as multidões; para o ex-presidente Lula, o que importa é a vida do ladrãozinho de celular. Basta pensar que para o ex-presidente, a vida da vítima, que são muitas, não importa. Já para o governador Dória, a vida dos brasileiros é o que importa, mas desde que todos fiquem em casa, se sair às ruas, sem abrir seus comércios, sem ajudas financeiras do governo estadual, mas com distanciamento social, todos vão viver. Resta saber quem estará vivo.

Sendo assim, Bolsonaro quer o povo sem máscaras nas ruas, Lula quer o Ladrãozinho que rouba celular e as vítimas da justiça nas ruas, e Dória quer o povo sem emprego, sem dinheiro e sem ajuda financeira trancado em casa. Qual será o resultado dessa equação?

Para Bolsonaro, saia à rua sem máscara, trabalhe, salve a economia e morra; para Lula, saia de casa para trabalhar, tenha renda, compre um celular e morra. E para Doria, tenha uma empresa, uma loja, um comércio, mantenha-o com as portas fechadas, fique em casa com a família, sem dinheiro, sem ajuda e morra. Aí está o tema das eleições de 2022. Morte. Sim a morte será o tema!

Mas e nós, eleitores, o que devemos fazer?

Como eleitor de Bolsonaro, devo protestar e exigir que se posicione da seguinte forma: governe o pais; entenda que os interesses de sua família, de seus filhos não representam os interesses na nação que preside. Além disso, devo dizer ao presidente, que os problemas que os “Bolsonaros” têm com a justiça não são problemas do governo federal. Além disso, que trate a pandemia, a imprensa e a oposição, exatamente, como um presidente deve tratar. E, caso ele não consiga, apesar de ter votado nele, devo dizer-lhe que o vice-presidente, Gal. Mourão, apresenta melhores condições para essa missão.

Quanto aos eleitores de Lula, penso, devem exigir uma reforma moral no PT. Outrossim, já que acreditam e defendem a inocência do ex-presidente, como pretendem defender a cúpula petista, presa por corrupção durante o governo Lula-Dilma? O problema está, exatamente, no fato de que, ao que parece, existe uma "moral petista", conforme Lula tem indicado em seus discursos.

E quanto aos apoiadores de Doria, entendo que deveriam exigir do governador, uma explicação sobre qual e quem é povo pretende governar? Porque, ao que parece, para começar, as vidas de professores não importam tanto assim, pelo menos não constam em suas prioridades de vacinação. Soma-se a isso que com os paulistanos trancados em casa, sem auxílio digno vindo do executivo, com impostos aumentando, lojas e comércios fechados, professores não vacinados, fato que indica que não haverá quem ensine a população, quem vai sobrar?

Por fim, penso que estamos em plena campanha política; cujo tema central é a morte, basta aos eleitores escolherem a melhor forma de morrer.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021