A igreja que se desconecta da missão enquanto está nela, precisa retornar à base para que o objetivo seja esclarecido novamente
As pregações que ouvimos pelos meios de comunicação, nestes dias, apresentam um Cristo fraco, incapaz de salvar o ser humano e não interessado em levar o povo ao paraíso eterno, como prometido em João 14.
Não é incomum ouvirmos mensagens que apresentam viés de autoajuda, que incentiva a vingança ou questiona os valores cristãos, como: bíblia sagrada, Espírito Santo, família, arrebatamento e vida eterna.
O que esperar, então, dos pregadores midiáticos? Se continuarmos na linha de raciocínio estabelecida por eles, veremos que continuarão na mesma direção para aonde estão indo há anos, ou seja, ao paraíso na terra.
Não é errado querer e preparar-se para galgar as melhores posições neste mundo, agora, pensar apenas nele e esquecer os valores celestiais, nos distancia totalmente do plano de divino. Devemos buscar aqueles, sem tirar estes da condição de prioridade.
Se uma parte da igreja vive o cristianismo terrestre, capaz de levar o homem apenas ao topo de uma empresa, ou mesmo às realizações humanas, vivemos uma crise teológica, e talvez de identidade.
Quem é a igreja? Por que ela está na terra? Qual a finalidade de Cristo ter vindo a este mundo, morrido na cruz, ressuscitado ao terceiro dia e, após sua ida aos céus, enviado o Espírito Santo? Quais são os deveres dos pregadores da palavra de Deus, segundo a bíblia sagrada? Se estas perguntas forem respondidas apontando apenas a terra, se aqueles que nos ensinam a palavra de Deus limitam nossa esperança apenas a este mundo, precisamos de um avivamento espiritual, porque os líderes se perderam, estão sem a direção do Consolador Amado.
Assim, me junto ao profeta Habacuque em sua oração, quando disse: ”Aviva o Senhor a tua obra. No meio dos anos a notifica. Na ira lembra-te da misericórdia”. (Habacuque 3.2)
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