segunda-feira, 8 de julho de 2024

A POSIÇÃO DA MULHER PENTECOSTAL, DE ACORDO COM A 1ª LIÇÃO DA REVISTA LIÇÕES BÍBLICAS, DO 3º TRIMESTRE/24

Imagem: print de tela do autor



A primeira lição do novo trimestre da revista Lições Bíblicas, da Casa Publicadora da Assembleia de Deus (CPAD), usada na Escola Bíblica Dominical (EBD), marca o posicionamento da Assembleia de Deus (AD) em relação ao trabalho da mulher na instituição. Está claro que a mulher, de acordo com a lição, deve apoiar o homem, se atentar a família e a educação dos filhos. 

Esse tema tem sido mais debatido atualmente por conta da revisão historiográfica da vida e obra de Frida Vingren, que muitos pesquisadores têm realizado e logicamente coloca a mulher assembleiana no debate. Esses trabalhos trazem dados que quando contrastados com a versão oficial, obrigam a instituição a se posicionar. É isso, penso, que a primeira lição da revista fez. 

Não sou a favor de que mulheres sejam consagradas ao ministério pastoral, como tem acontecido com frequência em nossos dias no meio assembleiano, mas defendo que a mulher tenha liberdade de pregar, ensinar, orar e exercer na igreja a vocação dada por Deus. Gunnar Vingren defendeu isso ao registrar em sua biografia que foi salvo, discipulado e recebeu batismo do Espírito Santo por meio do trabalho de mulheres. Não vejo problemas nisso.

Voltando à questão da mulher na igreja, como mencionei anteriormente, vejo como necessário que os professores da EBD apresentem aos alunos argumentos bíblicos, históricos e científicos que auxiliem no desenvolvimento do pensamento crítico sobre essa questão e os ajudem a tratar o tema com maior fundamentação. Para isso, percebo a necessidade da interdisciplinaridade na EBD.

Sobre isso falarei posteriormente.



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