Na aula de hoje (26), na
Escola Dominical, na classe dos jovens, estudamos sobre o significado do que
Jesus fez por nós, na cruz. Entre os assuntos, à lição tratou sobre a dívida
que o homem tem para com Deus, que é impagável.
Neste tópico, o autor
discorreu sobre a questão de que não se achou alguém, entre os homens, capaz de
abrir o livro e desatar os seus selos, mas apenas o Cordeiro tinha condições
para realizar tal tarefa.
Quero isolar o texto do
contexto sem formar um pretexto, como se define o princípio da heresia, sem a
intenção de criar um desvio doutrinário, a fim de formular o pensamento sobre
algo que julgo importante explorar neste momento. Quero falar sobre a competência
e a omissão.
O comentarista da lição escreveu:
“Em Apocalipse 5.1-5 João chora muito diante do doloroso fato de não haver
ninguém, nenhum ser [humano], que pudesse abrir o livro selado”. Ele se referiu
a dos momentos mais importante referente à escatologia bíblica, ou seja, final dos
tempos.
No entanto quando eu disse que isolaria o texto do contexto veja o que
pretendo dizer: O livro precisava ser aberto
e o selo desatado; havia necessidade de alguém que fizesse essa ação; havia a
necessidade de alguém que se destacasse dos demais com intuito de fazer essa
obra; por fim, havia a necessidade de que alguém que tivesse condição se
apresentasse para fazer essa obra.
O fato que é que na visão de
João ninguém foi encontrado em condições de fazer o trabalho, apenas o Cordeiro
de Deus tinha as condições necessárias. No entanto, embora sabemos que Cristo
jamais se rebelou contra o que estava estabelecido, ele voluntariamente,
cumpriu tudo o que lhe estava proposto, e não se desviou ou fugiu do dever. No
entanto, vamos imaginar, refiro-me à sua humanidade, o que seria dos homens se ele
não quisesse cumprir a missão?
Ai está à questão: Jesus era
o único capaz e ele fez exatamente aquilo para o qual estava capacitado.
Voltando à pergunta do
início do texto, ofereço seguinte resposta: Diferentemente do Cordeiro de Deus,
que se apresentou a si mesmo, sem mancha e nem mácula para executar a obra para
o qual ele era o único capacitado, nós, os mortais, talvez os mais capazes de
todos os seres criados por Deus, não nos
apresentaríamos como ele fez.
Somos seres capacitados,
temos os maiores e melhores recursos, esbanjamos conhecimento, adquirimos competência
para todas as coisas, mas quando chega o momento em que somos requisitados,
diferentemente de Jesus, preferimos deixar as coisas sem fazer. Seria este o tempo da omissão?
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