sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Crescimento da Assembleia de Deus é discutido pelos pastores da COMADESPE, no último encontro realizado em 2018

Por Marcos Cruz
 
Mesa diretora da COMADESPE reunida no templo
 da AD em São Miguel -SP, em 20.dez.18. foto: pr Edvaldo Florenço.

A Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e Outros, (COMADESPE), realizou encontro com os pastores presidentes e conselheiros associados, para tratar assuntos pertinentes a denominação e traçar as estratégias para o ano de 2019. O evento foi realizado na quinta feira, dia 20 de dezembro no templo da Assembleia de Deus Ministério de São Miguel Paulista na capital e, contou com a presença de pastores de várias cidades do estado de São Paulo e de outros estados da federação.
Entre os assuntos tratados destaca-se o crescimento da instituição no Brasil, que segundo o presidente da mesa, pastor Carlos Roberto Silva, é menor hoje, porque a igreja batiza mais filhos de crentes do que novos convertidos gerados por meio de ações evangelísticas como acontecia no passado. “a igreja cresceu menos nos últimos anos, em relação as décadas passadas, porque batiza mais filhos dos crentes, nascidos no berço cristão e menos novos convertidos fruto da evangelização",diz o pastor.  Além disso, acrescenta que o número de pessoas que sai de uma igreja e vai para outra provoca a falsa sensação de crescimento, " A transferência de membros de uma igreja para outra é inchaço, não pode ser visto como crescimento", completa.
O trânsito de membros entre igrejas evangélicas foi título da matéria publicada pelo jornal O Globo em 26/3/17, quando informou o número de novas instituições no país e o que impulsiona o surgimento delas.
"de janeiro de 2010 a fevereiro de 2017, 67.951 novas instituições religiosas foram registradas na Receita Federal.  A teóloga Maria Clara Bingemer, professora da PUC-Rio, aponta a migração de fiéis como um ponto que possibilita o surgimento de novas entidades. Um relato comum é o de integrantes de igrejas que, ao adquirir o domínio da doutrina e das pregações, resolvem abrir sua própria igreja.
Os fiéis dessas igrejas neopentecostais, muitas vezes, são ex-católicos, ex-protestantes, estavam em outras religiões e migraram. Mas não permanecem: elas são lugar de trânsitoanalisa a teóloga". 
Números mostram a quantidade de instituições criadas. Fonte O Globo
O pastor  enfatizou a necessidade que a denominação tem de evangelizar, discipular os novos convertidos, conduzi-los ao batismo nas águas, no Espírito Santo e retomar o ritmo do crescimento que marcou a trajetória da instituição nas décadas passadas.  Do contrário poderá acontecer no Brasil o que ocorre nos Estados Unidos, onde “ cerca de 6 a 10 mil templos evangélicos são fechados, anualmente, por falta de membros e manutenção”, alerta o presidente da convenção.


O Globo PointRhema

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