Foto: Marcos Cruz |
Em minhas leituras recentes sobre comunismo -Manifesto do Partido Comunista- constatei que não há possibilidade de alguém ser cristão e comunista, ao mesmo tempo. Afirmo isso, exatamente, porque os ideários comunistas se contrapõem ao que diz a Bíblia, por exemplo, o livro sagrado prega paz, amor, solidez e eternidade, já o comunismo prega guerra, ódio, dissolução e materialismo.
Os autores do Manifesto propõem uma revolução do proletariado, ou seja, a sociedade trabalhadora, organizada e representada por líderes, se apropria do poder, o “capital” e passa a suprimir tudo o que se opõem aos propósitos comunistas. Nesse sentido, não há sequer a oportunidade de escolha, fato que vai de encontro com o que o texto sagrado ensina, afinal, os escritores sagrados apresentam a liberdade de escolha que Deus deu ao homem e ainda mantem.
Além disso, o comunismo projeta suprimir:
(i) o pensamento de que existe unidade social fora do comunismo. Interpretando o Manifesto, compreendemos que o comunismo intenciona separar a sociedade em burgueses e proletários, exploradores e explorados, pobres e ricos, dominantes e dominados, a fim de promover guerra entre as classes com objetivos de fazer os proletários tomarem o poder. Os burgueses, de acordo com os autores, Marx e Engels, oprimem o proletário e detêm o “capital”, pelo qual o trabalhador entrega a vida, por essa razão, os proletários devem se organizar, revolucionar e tomar o poder;
(ii) ainda de acordo com os autores, tudo o que é sólido precisa ser dissolvido e espalhado pelo ar. Com isso, se entende valores tradicionais sólidos, como família, fé, religião, dentre outros, precisam ser suprimidos e eliminados.
Além disso, o comunismo valoriza alguns pontos que se contrapõem ao cristianismo, a saber:
a- supressão da classe burguesa;
b- supressão da propriedade privada;
c- supressão da família cristã;
d- supressão da pátria e da nacionalidade;
e- supressão do eterno, o que engloba a religião, eternidade, divindade e coisas do tipo.
Por essa razão, compreendo que não há a menor possibilidade de um cristão ser comunista, ou um comunista ser cristão.
REFERÊNCIAS
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 3 ed. São Paulo: Edipro, 2015.
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