segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Musical Azusa, renovação, alegria e muita graça

Musical Azusa. foto da minha sobrinha, Wendy Vatanabe Cruz

No último sábado (16), assisti o Musical Azusa, que está em cartaz no teatro Procópio Ferreira. Fui totalmente impactado!
Sob a direção do Caíque Oliveira,  e com Adhemar de Campos, Soraia Moraes, Benner Jack , Aline Meneses e mais 47 atores no elenco, a peça retrata a história do grande avivamento ocorrido no início do século XX, na rua Azusa em Los Angeles – EUA.
O fato histórico se deu em 1906, momento de forte segregação racial, onde negros não podiam se misturar com brancos nem mesmo para congregar. William Joseph Saymour, afrodescendente, pobre foi o pregador que Deus usou para trazer o avivamento que rompeu com as barreiras operantes na época e, marcou o início do novo tempo na America e no mundo.
A rua Azusa tornou-se conhecida pelos milagres que aconteciam durante os períodos de orações e culto. Paralíticos andavam, cegos enxergavam, mudos falavam além do batismo com o Espírito Santo e a evidencia do falar em línguas que as pessoas recebiam.
com Adhemar de Campos no Procópio Ferreira 16/2/19.
 foto: alguém,que não sei o nome, fez.
Passaram pelo movimento, os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingrem, fundadores das Assembleias de Deus no Brasil. Além deles, Luiz Francescon da Congregação Cristã e outros líderes de movimentos pentecostais que desembarcaram e desenvolveram ministérios em terras brasileiras.
A peça é comovente de começo a fim. O Cenários, os figurinos , as luzes, tudo encanta. Os cantores com vozes afinadíssimas levam o público ao céu , enquanto cantam em quatro naipes.
Para fechar a sessão, na saída, fui surpreendido com a presença do humilde Adhemar de Campos, que esperava o público na portaria para os cumprimentar. Não perdi a oportunidade para fazer a foto.
Recomendo que assistam, é show!!!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Pancadão da família, domingo as 18 horas

Funkeiros cantam e dançam na catedral da AD em Mdureira

A busca para alcançar grandes massas tem feito com que muitos pastores lancem mão de “tudo”, no processo evangelístico. Meios que outrora foram condenados pela igreja, agora são aplicados tranquilamente, como se nada mudara. Foi assim com a guitarra, bateria, televisão e outros.
Nos últimos dias, temos visto a igreja mergulhar nas batidas do funk carioca e entrar na onda dos cantores que se intitulam evangélicos, mesmo que suas letras fazem apologia ao erotismo e, nos shows, apresentam performance totalmente sensual.
É o caso da funkeira, carioca,  Viviane Queiros ,23, que mesmo com as músicas “bota tudão”e “ perdendo a linha” entre outras, se declara evangélica, e chegou a ter, no mês de janeiro, um relacionamento com o pastor da Igreja Pentecostal Tempo de Milagre, Leonardo Sale.  Pocahontas não vê problemas em conciliar a carreira artística com a fé, por que segundo ela “ só faço bem para as pessoas”, declarou em entrevista ao g1.
O problema não é a cantora se declarar evangélica, mas a igreja evangélica pentecostal assimilar a musica funk e inseri-la no culto.
O arranjo surgiu nos Estados Unidos na década de 60, com pianista Horace Silver, que uniu o jazz e o soul, e criou o “Funk Style”, mas as posições elevadas nas paradas de sucessos, só veiaram através de James Brow.
No Brasil, na década de 80, a equipe de som Furacão 2000, foi responsável pela introdução e massificação do toque através dos bailes dançantes.  Embalado pela conhecida “loura do funk”, Verônica Costa, na época, esposa de Romulo Costa, dono da equipe, o balanço deu os primeiros passos no sentido da sensualidade. Alguns anos depois, surgiram os “bondes”, e hoje, está impregnado em boa parte da sociedade brasileira.
A forte penetração que o ritmo alcançou na juventude fez com que algumas igrejas do movimento pentecostal tradicional, como Assembleia de Deus Ministério de Madureira, presidida pelo pastor Abner Ferreira, abrisse as portas da catedral para as primeiras apresentações de cantores e dançarinos de funk em Julho de 2012. Desde então, não poucos pastores tem dado oportunidade aos “MCs”, a fim de se apresentarem nos cultos. Apoiado pelos embalados movimentos de Aline Barros, na música “Dança do Pinguim”, o ritmo avança e cria, na base, a aceitação da música funk.
O fato é que além de Pocahontas se dizer evangélica, mesmo com toda a apologia que faz ao erotismo, outros cantores também se revelaram como “funkeiros gospel”. então me pergunto, até quando as igrejas que se abriram para os “funk gospel”, se manterão fechadas, para o
pesadão, proibidão e outros?
Creio que a sedução pelo grande público fará com que pastores se prostrem rapidamente aos diferentes estilos musicais, independente do que cantam ou dançam. Desde que tragam capital social para a igreja, podem promover o que quiserem. Penso que na batida do funk, muitos pastores se tornarão empresários, os templos em casas de shows, os membros em públicos, mas os artistas não precisarão se transformar em nada, pois os mesmos já são e estão na igreja, apenas se revelarão.
É possível que num futuro próximo o “pancadão da família” será uma realidade para todos os domingos, a partir das 18 horas, nos templos evangélicos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deus não se nivela por baixo



Atribuir à queda do helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat à vingança de Deus, é no mínimo falta de seriedade na interpretação da bíblia.
Nos últimos dias circulou pelas redes sociais, mensagens que se referiram ao desafeto que o jornalista da Band teve com o pastor Silas Malafaia, e a entrevista que deu ao apresentador Danilo Gentili , no seu programa de entrevista no SBT, como o motivo da tragédia ocorrida em 11 de fevereiro de 2019 e, que vitimou o Boechat e o piloto da aeronave.
Tais mensagens são expostas com base no texto de Dt 32.35 que diz, “minha é a vingança, diz o Senhor dos Exércitos”, e em outros que apontam o dia em que os ímpios receberão a punição pelo distanciamento do evangelho de Cristo.
Acontece que vingança, em primeiro lugar, é algo que o próprio Deus proíbe para os crentes. (confira em Lv 19.18; Rm 12.19). Outro texto dize que o “Senhor vingará os servos, trará vingança aos adversários”. (Dt. 32.43) . Será que Deus tinha o Boechat como adversário? O jornalista era tão grande a ponto de se constituir um adversário compatível à Deus? Será que conseguiu ofende-Lo?
Orlando Boyer, refere-se a vingar, como “infligir punição a alguém para satisfação pessoal de (uma pessoa ofendida)”. (Boyer O.S. pequena enciclopédia bíblica pág.641-Vida) 
É pequeno pensar que Deus se ofenderia com o jornalista pelos motivos acima e, o puniria por meio da tragédia. Também é confuso interpretar os acidentes ou tragédias como punição e vingança da parte de Deus, porque pastores como Luís Antônio, (morto no acidente com o avião da Tam em 2007) tiveram a vida ceifada também de forma trágica e, não eram blasfemos, incrédulos, escarnecedores e etc.
Fica mais difícil conceber essa ideia, porque a vingança é movida pelo ódio, rancor e coisas semelhantes. Sentimentos que jamais poderíamos encontrar em Deus. Pois o Senhor está acima de toda essa compreensão que temos do fato.
Quanto à morte do Ricardo Boechat, não tenho dúvidas de que foi ocasionada por uma pane mecânica. Além disso, não creio que Deus tenha provocado o defeito na aeronave para mata-lo. Também não o enxerguei tão grande a ponto de provocar a ira de Deus, e nem entendo oTodo poderoso tão pequeno, a ponto de executar planos baseados no rancor.
Que o âncora do jornal da Band se encontrará com o Eterno no dia do julgamento, vai! Que dará conta de tudo o que disse e fez, sim!  Se ele se arrependeu momentos antes de morrer, não sei! Não posso julgar ninguém. Não tenho esse direito e, nem sou justo para tal coisa! Mas creio que todas as correções anunciadas pelo Senhor, ao longo de tantos anos, certamente virão sobre ele e todos os que não acreditaram na palavra de Deus enquanto viveram.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Curso Ética Ministerial ( Curso Livre)


O curso é baseado no livro Ética Ministerial , de James Carter e Joe E. Trull, editora Vida nova.
Com linguagem clara, destina-se a obreiros, líderes de departamentos, ministros de louvor, e interessados em liderança de igreja. Entre os assuntos, serão tratados o relacionamento do líder com os vizinhos, amigos, família,igreja , negócios, saúde , além de abordar os cuidados que o ministro deve ter, a fim de não se envolver, com escândalos como adultério e abuso sexual.
Em oito horas, presencial ou por videoconferência, trataremos também de assuntos relacionados ao dia a dia da congregação. É um curso básico de formação de obreiros.
Para participar do curso na plataforma videoconferência, é necessário tem boa conexão na internet,um dispositivo móvel que pode ser um celular, tablet, notebbook ou computador. Além de um fone de ouvidos com microfone (headset), é importante o uso de bloco de anotações para aproveitar o curso.
As aulas perdidas poderão ser revistas por meio do link, onde ficarão as gravações após cada aula.
Obs: O certificado só será emitido para o aluno que participar de 80% das aulas.