Temos acompanhado a evolução pelo qual vem passando o evangelho em nossos dias. E isto nos alegra muito porque vemos a igreja lançar mão de novos meios de evangelismo que tem um maior poder de alcance como a televisão, internet e outros. No entanto, quando analisamos o caso de forma mais detalhada temos motivos para não só festejar como também nos preocupar com toda essa evolução, pois toda mudança traz consigo perigos e danos e, alguns desses podem causar sérios prejuízos.
A poucos dias tive o desprazer de ter um diálogo com um jovem cantor que estava feliz da vida por ter tido a oportunidade de estar se apresentando num culto de louvor a Deus e ver algumas centenas de pessoas meditando naquilo que sua musica dizia. Então perguntei: onde você congrega? Para minha surpresa, obtive como resposta em alto e forte som o seguinte: “agora estou em outra pegada”. Fiquei meio que perdido sem saber exatamente o que aquele rapaz queria dizer. Então, movido de curiosidade misturada com indignação pedi que me explicasse o que seria essa “outra pegada”,e para minha surpresa, fui informado que seria uma nova linguagem utilizada para descrever um novo modelo de crente, o que não é membro de nenhuma igreja como instituição, mas sim, de um sistema de musica e apresentações em igrejas. Ou seja, Pessoas que não fazem parte de nenhuma instituição e não tem nenhum compromisso com qualquer entidade, mas que consideram a igreja como um meio de ganho de vida e por isso cantam e pregam, logo após saem dos púlpitos deixando para traz as marcas de um movimento infrutífero, sem espiritualidade alguma e que apenas é carregado de emoçionalismo. E isso é fruto das mudanças.
Como foram os cultos dentro das igrejas nas décadas passadas? Tenho lembranças dos finais dos anos 80 e meados de 90, quando íamos ao culto e ouvíamos os hinos da harpa cristã cantado com muita alegria, alias, eu aprendi logo de inicio os hinos 326,2,515, enfim, tantos que me trouxeram edificação e o que é melhor, hoje canto em qualquer lugar e choro de alegria e me sinto renovado. E as musicas de hoje como poderiamos classificar ? Não passam de verdadeiras formas de agitação ou mantra que não edificam. Também isso é fruto da mudança.
Vivemos dias de remoção de marcos. Ir a igreja não se fala mais, agora é “vou a um esquema”, cantar no culto da igreja tal também mudou para “vou fazer um som” e chamar os irmãos de irmãos mudou para “mano, cara ou galera”. Isso é fruto das mudanças
E o que não dizer dos que pregam que para se obter o sucesso no ministério não é mais necessário orar e jejuar? Meu Deus! A igreja chegou aqui conduzida por homens e mulheres que viveram debaixo de muita oração e jejum. Clamemos irmãos, vamos pedir a Deus que tenha misericórdia de nós e nos agracie com sua inspiração e renovação pelo Espírito Santo a fim de que, não caiamos nos laços da modernidade, mas que saibamos viver em meio essas "evoluções" sem perder o brilho, a personalidade e a identidade de verdadeiros cristãos. Quanto a mim, se viver a modernidade no sentido mais completo da palavra implicar em perder as características dos pioneiros, prefiro então viver o século XXI, congregando em templos do século XX, cantar hinos do século XIX, pregar sermões com o mesmo poder e nas mesmas formas do século XVIII e sentar em bancos do século XVII, do que remover os marcos antigos.
Pr Marcos Cruz
Assembléia de Deus Ministério de Tietê
A poucos dias tive o desprazer de ter um diálogo com um jovem cantor que estava feliz da vida por ter tido a oportunidade de estar se apresentando num culto de louvor a Deus e ver algumas centenas de pessoas meditando naquilo que sua musica dizia. Então perguntei: onde você congrega? Para minha surpresa, obtive como resposta em alto e forte som o seguinte: “agora estou em outra pegada”. Fiquei meio que perdido sem saber exatamente o que aquele rapaz queria dizer. Então, movido de curiosidade misturada com indignação pedi que me explicasse o que seria essa “outra pegada”,e para minha surpresa, fui informado que seria uma nova linguagem utilizada para descrever um novo modelo de crente, o que não é membro de nenhuma igreja como instituição, mas sim, de um sistema de musica e apresentações em igrejas. Ou seja, Pessoas que não fazem parte de nenhuma instituição e não tem nenhum compromisso com qualquer entidade, mas que consideram a igreja como um meio de ganho de vida e por isso cantam e pregam, logo após saem dos púlpitos deixando para traz as marcas de um movimento infrutífero, sem espiritualidade alguma e que apenas é carregado de emoçionalismo. E isso é fruto das mudanças.
Como foram os cultos dentro das igrejas nas décadas passadas? Tenho lembranças dos finais dos anos 80 e meados de 90, quando íamos ao culto e ouvíamos os hinos da harpa cristã cantado com muita alegria, alias, eu aprendi logo de inicio os hinos 326,2,515, enfim, tantos que me trouxeram edificação e o que é melhor, hoje canto em qualquer lugar e choro de alegria e me sinto renovado. E as musicas de hoje como poderiamos classificar ? Não passam de verdadeiras formas de agitação ou mantra que não edificam. Também isso é fruto da mudança.
Vivemos dias de remoção de marcos. Ir a igreja não se fala mais, agora é “vou a um esquema”, cantar no culto da igreja tal também mudou para “vou fazer um som” e chamar os irmãos de irmãos mudou para “mano, cara ou galera”. Isso é fruto das mudanças
E o que não dizer dos que pregam que para se obter o sucesso no ministério não é mais necessário orar e jejuar? Meu Deus! A igreja chegou aqui conduzida por homens e mulheres que viveram debaixo de muita oração e jejum. Clamemos irmãos, vamos pedir a Deus que tenha misericórdia de nós e nos agracie com sua inspiração e renovação pelo Espírito Santo a fim de que, não caiamos nos laços da modernidade, mas que saibamos viver em meio essas "evoluções" sem perder o brilho, a personalidade e a identidade de verdadeiros cristãos. Quanto a mim, se viver a modernidade no sentido mais completo da palavra implicar em perder as características dos pioneiros, prefiro então viver o século XXI, congregando em templos do século XX, cantar hinos do século XIX, pregar sermões com o mesmo poder e nas mesmas formas do século XVIII e sentar em bancos do século XVII, do que remover os marcos antigos.
Pr Marcos Cruz
Assembléia de Deus Ministério de Tietê
2 comentários:
Ola pr. Sou pr.neto de manaus e aqui nao e diferente. Precisamos de um avivamento utgente.tenho 35 anos e me lembro do temor e da alegria de ser crente e tambem como sofriamos pele fe. Que Deus lhe abencoe paz.
Meu caro Pr Neto de Manaus . Muito grato por seu comentário
Abraços!
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